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Advogado que revelou propina de R$ 80 mi do VLT tem bens bloqueados

O advogado Rowles Magalhães Pereira da Silva, que teve os bens bloqueados pela Justiça  Estadual, acusado em um ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público do Estado (MPE), aparece na delação do ex-governador Silval Barbosa.

Nela, o ex-chefe do executivo estadual disse que deu R$ 1 milhão para Magalhães para não ser importunado sobre procedimentos referentes às obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).

A declaração de Barbosa  deu origem à Operação Descarrilho.

À época, Rowles ocupava o cargo de assessor especial da Vice-Governadoria do Estado.

Em 2012, Rowles, em entrevista ao portal UOL,afirmou que uma empresa, que fazia parte do Consórcio vencedor, ofereceu R$ 80 milhões em propina para servidores do alto escalão do Governo do Estado para sair vencedora da licitação da obra, de R$ 1,47 bilhão.

Nova denúncia

Conforme o Ministério Público Estadual, Rowles Magalhães é acusado de improbidade administrativa em uma ação que apura supostas irregularidades no processo de contratação de uma empresa para prestar serviços ao Sistema Único de Saúde (Sus) de Rondonópolis, em 2009.

De acordo com a denúncia, a empresa teria sido contratada sem a realização do processo de licitação.

Além de Rowles, o prefeito do município, “Zé Carlos do Pátio”, ex-secretário de Saúde do Município, Valdecir Feltrin, o empresário Stroessner Rodrigues Santa Cruz e a empresa Imamed Diagnóstico Médico Ltda, tiveram os bens bloqueados.

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