Mato Grosso não tem condições financeiras de quitar as dívidas da área da saúde adquiridas na gestão do ex-governador Pedro Taques (PSDB).

A afirmação foi dada pelo deputado estadual Paulo Araújo (PP), em entrevista ao Mato Grosso Mais.

De acordo com o parlamentar, a gestão passada deixou um passivo no montante de R$ 700 milhões.

Pouco mais da metade deste valor foi pago com o orçamento de 2019. Ainda restam a pagar R$ 300 milhões.

“E com isso comprometeu logicamente o planejamento deste ano. Mas está sendo pago aos municípios coisas lá de trás, de 2016, 2017 e 2018 além de estar sendo feito de forma regular os repasses que são de competência deste ano. Isso é extramente importante principalmente para os planejamentos da saúde dos municípios. Isso a Secretaria de Saúde vem cumprido”, disse.

Apesar de estar cumprindo com o repasse de recursos, o deputado disse que o governo não tem condições de quitar o montante que ainda deve, pelo menos por enquanto.

“Só com Cuiabá a dívida é de R$ 40 milhões, isso só falando da capital, mas tem dívidas com todos os municípios. Com o orçamento que temos para este ano, não temos previsão de quando a dívida será paga. Este ano não nós não temos condições de liquidar o passivo que ficou para trás, apesar de todo o esforço da Secretaria”, explicou.

Sobre a dívida com a Prefeitura de Cuiabá, Paulo Araújo relatou que o Estado reconhece o valor, mas que eles são de recursos que deixaram de ser repassados pela gestão de Pedro Taques.

“O secretário reconheceu a dívida no valor de R$ 40 milhões, então tem a dívida. Mas a dívida não é só com Cuiabá, é com todo mundo. Não há uma programação para parcelamento dessa dívida, em que pese boa parte dessa dívida já ter sido paga, já que o valor era maior”, esclareceu.

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