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Emanuel Pinheiro diz porque se intitula “pai” do HMC

A prefeitura da Capital deve entregar no próximo dia 18 de novembro, segunda-feira, às 18h, a última etapa do novo Hospital Municipal de Cuiabá Dr. Leony Palma de Carvalho (HMC).

A nova unidade de saúde é a 1ª das 20 obras lançadas pelo ex-presidente da República, Michel Temer (MDB), por meio do programa federal ‘Desafio Chave de Ouro’ a ser entregue totalmente concluída e em pleno funcionamento.

Orçado em quase R$ 190 milhões, o HMC, que possui 315 leitos e capacidade para 35 mil atendimentos/mês, teve as obras impulsionadas pelo aporte de R$ 100 milhões pelo programa do Governo Federal.

Atualmente, estão em funcionamento o ambulatório com mais de 13 especialidades médicas, 180 leitos clínicos com equipamentos de última geração, farmácia satélite e o parque tecnológico de imagens, com serviços de ultrassonografia, endoscopia, colonoscopia e radiografia, além de 40 leitos de UTI.

Nesta quarta-feira (6), Emanuel Pinheiro esteve na unidade de saúde conferindo os detalhes que antecedem a entrega à população.

No início desta semana, Pinheiro se intitulou o pai do maior hospital público de Mato Grosso.

Ao Mato Grosso Mais, nesta quarta-feira, ele comentou porque se sente o principal responsável pela obra, que começou na gestão do então prefeito Mauro Mendes (DEM) e do governador Pedro Taques (PSDB).

“Quando eu cheguei essa obra era um esqueleto a céu aberto, matagal por todo lado, uma obra paralisada, tinha, nos tempos áureos, uns 400 funcionários, quando assumi, tinha 15 ou 20. Era uma obra que estava precisando de uma decisão política. Tinha sido feito apenas 18, 20% da estrutura física, eu tenho tudo isso planilhado, e com grandes problemas estruturais e técnicos. Por isso, era muito mais fácil você não fazer do que fazer”, observou.

O prefeito também fez questão de lembrar do Hospital Central, localizado no Centro Político Administrativo, que ficou ao longo de três décadas sem conclusão e aproveitou para cutucar novamente o governador ao se referir sobre o imbróglio do VLT, onde chamou também de “esqueleto a céu aberto”.

“Por isso que eu digo sem medo de errar, com muito orgulho do meu trabalho, pela construção, conclusão e entrega dessa obra”, finalizou.

REAÇÃO DO GOVERNO

A entrega do novo HMC é a prova concreta do rompimento político entre o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e o governador Mauro Mendes (DEM). Por meio da imprensa, os dois vêm trocando farpas. A ruptura política é em torno da reeleição de Emanuel, que espera apoio do DEM. Democratas que estão divididos e isso deixa o clima ainda mais turbulento entre os dois chefes do executivo.

Ao falar que é pai do HMC, Pinheiro acabou provocando reações no Palácio Paiaguás. Mendes (DEM) comentou o assunto.

O chefe do executivo estadual disse que todos conhecem a verdade, fazendo referência o início das obras ainda na sua gestão, quando comandou o Alencastro.

“Eu tô preocupado é com o resultado que essa obra vai trazer para sociedade. Se ele tá preocupado em ser pai, não tem problema. Ele pode ser pai, pode ser mãe, poder ser o que ele quiser, o importante é que a obra está lá. Mas todos vocês sabem da verdade, sabem que nós é que arrumamos a área, que fizemos projeto, licitação e demos a ordem de serviço”.

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