ALMT - Posto TRE - Abril

CPI está prestes a ter acesso à delação que cita ‘gente graúda’

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Incentivos Fiscais, deputado estadual Wilson Santos (PSDB), disse, na última quinta-feira (14), que aguarda uma decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) para ter acesso à delação de Wagner Florêncio Pimentel, que era acusado de ser um dos líderes do suposto esquema de sonegação de impostos em Mato Grosso.

O tucano observou que já tem conhecimento que Pimentel revelou, em sua colaboração premiada, a informação de que “gente graúda” está envolvida em esquema de sonegação fiscal no Estado.

O empresário foi morto dentro do seu carro, um Renault Sandero, de cor branca, em janeiro deste ano.

O veículo foi encontrado na esquina da Avenida Brasília com a Rua Montreal, no bairro Jardim das Américas, em Cuiabá.

Consta no despacho do juiz Jorge Luiz Tadeu, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, que acatou pedido do MPE e determinou a juntada da colaboração na ação penal derivada da Operação Crédito Podre, a informação de que Pimentel fez um acordo de delação premiada com o Ministério Público Estadual (MPE) antes de ser assassinado.

Ele foi alvo da operação deflagrada pela Delegacia Fazendária, em 2017, para apurar fraudes na comercialização interestadual de grãos, com sonegação de mais de R$ 140 milhões em Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

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