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EM VÁRZEA GRANDE

Lucimar e Botelho são testemunhas de defesa de vereador suspeito de tráfico

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Leonardo Mauro/ Mato Grosso Mais

A prefeita Lucimar Campos (DEM) e o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho, do mesmo partido, foram colocados como testemunhas de defesa do vereador Jânio Calistro, também do DEM, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra ele, por quebra de decoro e pelo suposto envolvimento com tráfico de drogas em Várzea Grande.

Lucimar e Botelho devem ser ouvidos até junho, prazo final para que os trabalhos da Comissão Processante sejam encerrados.

“Oficie-se as autoridades políticas abaixo, para o fim de declinarem o local, dia e horário para a realização de suas oitivas, haja vista terem sido arroladas como testemunhas de defesa, devendo constar do referido documento a ressalva de que, se possível, seja designada data até, preferencialmente, o mês de junho/2020, dado o exíguo prazo de atuação desta Comissão Processante”, conta no parecer.

A CPI havia sido iniciada no dia 26 de fevereiro, com base no requerimento apresentado pela presidente da Comissão de Ética, vereadora Gisele Aparecida de Barros (PSB), a Gisa Barros, para investigar a conduta e suposta ligação de Calistro com os crimes.

Contudo, em março, o juiz Wladys R. Freire do Amaral, da 2ª Vara Especializada da Fazenda Pública de VG, determinou a suspensão das investigação, após, apontar erros na tramitação dentro do parlamento,  desrespeitando o Regimento Interno e Lei Orgânica.

A oitiva de Calistro foi marcada para o dia 27 de maio, às 19h, na Câmara Municipal, onde ele poderá esclarecer as acusações contra ele. Também serão ouvidos as autoridades policiais que presidiram o inquérito e que assinaram os relatórios das investigações, além de outras 13 testemunhas de defesa.

Operação “Cleanup”

Cinquenta e seis ordens judiciais, entre mandados de prisões e de buscas e apreensões domiciliares foram cumpridos no dia 19 de dezembro por equipes da pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE).

As ordens judiciais, sendo 23 mandados de prisão e 33 de busca e apreensão, foram expedidas pela 3ª Vara Criminal de Várzea Grande, com objetivo de combater a ação de traficantes que atuam, principalmente, no município.

Entre os alvos, estava um policial civil aposentado que atualmente é vereador de Várzea Grande.

Nome da operação

Cleanup traduzindo para o português significa Limpar/Limpeza, em alusão à limpeza da intensa criminalidade e violência em Várzea Grande.

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