https://matogrossomais.com.br/wp-content/uploads/2020/07/WhatsApp-Image-2020-07-20-at-09.56.55.jpeg

ALMT - Posto TRE - Abril

INTERIOR DE SP

“Que sofra na cadeia”, diz mãe sobre filho preso por estuprar irmã

A mãe que denunciou o filho de 19 anos por suspeita de estuprar a irmã de apenas oito anos em Itariri, no interior de São Paulo, relata sentir dificuldades para dormir desde a tragédia familiar.

Em entrevista ao G1, a mulher, de 44 anos, que preferiu não se identificar, diz que espera que o filho continue na prisão após o que aconteceu com a criança. “Deixa ele preso para sofrer na cadeia”, desabafa.

A mulher relata que, antes de descobrir o que aconteceu, percebeu uma mudança de comportamento da criança. “Ela ficava chorando e eu perguntava ‘o que você tem filha’ e ela respondia que não era nada”, relembra.

Após alguns dias assim, ela deixou a menina ir brincar na casa de um amigo, onde a criança contou o que tinha acontecido. A mãe do colega ouviu o relato e fez a denúncia ao conselho.

Representantes do Conselho Tutelar foram até a casa e a menina relatou que o irmão pediu que ela pegasse um papel higiênico e levasse até o banheiro em que ele estava.

Ao chegar no cômodo da casa, o rapaz alegou que era uma pegadinha e a trancou dentro do banheiro junto com ele, onde a estuprou.

“Achei estranho ele fazer isso com a irmã dele. Mandaram fazer exames, eu acompanhei tudo. Um dia depois da última coleta de sangue a polícia buscou ele”, diz a mãe, lembrando a prisão do filho que aconteceu na última sexta-feira (17). Ela, que o denunciou ao fazer o boletim de ocorrência na delegacia no início do mês, diz que ainda não acredita como tudo aconteceu.

“Agora eu não consigo dormir, não sei como ele teve coragem de fazer isso com a irmã dele. Eu estou sem palavras. Não quero mais ver a cara dele”, desabafa.

Hoje, ela diz que se preocupa também com a caçula, de três anos, e as netas que ainda são bebês. Além de levá-las para todos os lugares, ela fala que tem prestado atenção no comportamento das crianças.

“Levava minha filha para todos os lugares comigo. Um dia que deixei ele fez isso”, diz ressentida. Ela ressalta que, após a denúncia, a filha de oito anos se sente melhor, voltou a se alimentar bem e brincar.

Veja Mais

Deixe seu Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *