DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
[email protected]
O namorado da adolescente, de 14 anos, que acabou disparando e matando Isabele Guimarães, de 14 anos, afirmou durante seu depoimento que não deixou arma pronta para tiro, no dia da tragédia.
Desta maneira, a arma precisou ser engatilhada para efetuar o disparo.
O jovem prestou depoimento nesta segunda-feira (20), ao delegado Wagner Bassi, da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA).
Segundo o laudo da Politec, o tiro foi a queima-roupa e que o seu rosto possui vestígios de pólvora, o que comprovaria a curta distância.
Isabele estava na casa de uma amiga, que morava no Alphaville, onde foi fazer um bolo. No momento do disparo, a vítima se encontrava no banheiro.
De acordo com o depoimento, ao entregar a arma para o empresário Marcelo Cestari fazer a limpeza e a manutenção das duas armas que estavam em seu case, o adolescente disse ter vistoriado as armas para ver se ambas estavam municiadas.
“Primeiro, o menor olhou a imbel 380, tirando o carregador, tendo notado que havia munição no carregador, que ele colocou o carregador na mochila, que golpeou a arma sem carregador para ver se havia munição na câmara, que conseguiu observar mediante inspeção visual que não havia munição na câmara”, diz trecho do relato. Após a limpeza realizada por Cestari, o menor teria colocado o carregador na pistola e a colocado no case.
Sendo assim, o disparo só poderia ocorrer após alguém manusear e preparar a arma para o disparo.
Ainda de acordo com o depoimento que o teve acesso, a informação de que Cestari tinha interesse em comprar as armas não procede. E o convite para a limpeza da arma, partiu do próprio empresário para o menor.