DA ASSESSORIA
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O deputado federal Nelson Barbudo (PSL) afirmou durante entrevista que não acredita que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve lançar candidato ao governo de Mato Grosso nas eleições de 2022.
O apontamento do parlamentar foi feito à imprensa após encontro com o governador Mauro Mendes (DEM), no Palácio Paiaguás, nesta segunda-feira (28).
Segundo Barbudo, o presidente não iria “se meter” em questões partidárias envolvendo disputa a governo no Centro-Oeste.
“Ele (Bolsonaro) lançar candidato contra o Mauro eu não acredito, porque ele não se mete nesta questão partidária para governador. E ainda mais aqui no Centro-Oeste onde eu acho que não tem esse interesse”, disse o deputado federal.
Questionado sobre um suposto distanciamento entre Mauro Mendes e o presidente, Barbudo apontou que nunca viu o governador criticar Bolsonaro publicamente. Contudo, vê certas posturas do democrata destoantes do governo federal.
“Eu nunca vi nosso governador criticar o Bolsonaro publicamente. Eu vejo certas decisões dele divergem do governo federal, mas não te nenhuma entrevista ou publicação do Mauro em que ele é desafeto”, disse o deputado.
“Eu acho que ele caminha em uma postura séria, porque tem parlamentares aqui do Estado que defendem o Bolsonaro e tem parlamentares que não defendem. E ele como é chefe de Estado tem que se adequar em uma posição tranquila para não arrumar atrito com os parlamentares”, acrescentou.
Por fim, o deputado apontou que não tem conhecimento sobre a possibilidade de o presidente lançar algum candidato a governo de Mato Grosso que esteja ligado ao agronegócio.
Essa possibilidade foi levantada após a vinda a Mato Grosso do filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), na última semana. Na ocasião, o parlamentar se reuniu com lideranças do agro e foi especulada a possibilidade de o presidente apoiar algum nome concorrente contra Mauro Mendes.
Até o momento, o governador Mauro Mendes não declarou candidatura oficial à reeleição. Quando questionado sobre o tema, o democrata reforça as ações necessárias para o governo neste ano e aponta que as eleições devem ser tratadas no ano eleitoral.