A presença de Mato Grosso na Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP-26) trouxe maior notoriedade ao estado produtor. Por outro lado, um cadeira vazia, deixou os olhos do mundo curiosos, uma vez o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não esteve no evento global. O motivo da ausência, o governador Mauro Mendes (DEM) disse não saber, mas deixou escapar que a autoridade brasileira deveria ter comparecido.

Na manhã desta quarta-feira (10) o democrata retornou ao palácio Paiaguas, cedendo uma coletiva de imprensa com objetivo de realizar um panorama sobre seus 14 dias na Escócia. Indagado sobre o impacto da ausência do líder brasileiro no evento, Mendes respondeu a pergunta utilizando vários termos para enfatizar a responsabilidade de Bolsonaro, mas por fim, disse não saber o porquê da ausência.

“A presença do presidente Jair Bolsonaro, claro, é o nosso presidente, o presidente do país, é a autoridade máxima do poder executivo. É o que representa constitucionalmente um país e qualquer presidente é uma imagem forte. Eu não posso aqui entrar no mérito do porquê que ele foi ou deixou de ir“, ponderou.

O governador reforçou a importância de que bons líderes tenham boa interlocução para tratar de situações previstas em cargos que aceitaram se comprometer, quando se referia ao ministro do meio ambiente, Joaquim Leite. No entanto, essa atitude o presidente, vem deixando de lado.

“O nosso ministro do meio ambiente, eu até me surpreendi, uma bela surpresa, eu ouvi muitas falas positivas a respeito do papel das conversas e das atitudes do novo ministro do meio ambiente. Então isso é bom, porque os líderes eles precisam ter uma boa, imagem, uma boa capacidade de fazer interlocução para representar os interesses dos quais eles se colocam como representantes, então, isso é importante“, disparou.

Em um jogo de morde e assopra, por fim, declarou mais uma vez não saber o motivo da falta do suposto candidado a reeleição à presidência em 2022. Além disso, o governador se mostrou um tanto quanto controverso ao dizer que também que não sabe se a ação de Bolsonaro teria reflexo em negociações internacionais, mesmo já tendo mencionado anteriormente a necessidade de bons representantes para a defesa de interesses.

“Mas, eu não tenho aqui, elementos para dizer por que o presidente não ou muito menos se isso dificulta né, as negociações“, finaliza