O deputado estadual Delegado Claudinei (PL) avaliou importante os benefícios propostos pelo governo de Mato Grosso aos policiais e bombeiros militares de Mato Grosso, em sessão plenária na Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (31), em que inclui auxílio fardamento, remunerações indenizatórias de jornada extraordinária no período de folga e pagamento de auxílio alimentação.

Ele frisou que esse tratamento não foi dado aos policiais civis que só teve a proposta de R$ 450 de alimentação em regime especial de plantão.

“Não posso deixar de observar esses projetos e mensagens do governo que vem para beneficiar a segurança pública. E não posso deixar de deixar de destacar a minha gloriosa instituição Polícia Judiciária Civil (PJC) que está tendo um tratamento diferenciado deste governo. A Polícia Militar merece todos esses tratamentos! Vou votar favorável, sim, porque os servidores precisam e os policiais civis também”, declarou o parlamentar.

Durante a explanação na tribuna, Claudinei expôs que, no Estatuto da PJC, consta o artigo de n. º 174 da Lei Complementar de n. º 407, em que tem que ser pago, no mínimo, 50% das horas extras no valor da hora normal, principalmente nas cidades do interior, para os delegados, investigadores e escrivães.

“Esses servidores sofrem, pois trabalham em casa. E chegam a atuar de 10 e 20 horas em uma delegacia e não recebem horas extras. Então, governador Mauro Mendes (UB), envia também um decreto para regularizar isso, pois falta regulamentar a hora extra dos nossos policiais civis”, reivindicou o deputado.

Em relação ao auxílio de alimentação no valor de R$ 450, Claudinei defende que poderia ser um valor maior e considerou injusto os policiais terem direito somente se tiverem em escala de plantão pelo período de 8 horas ininterruptas.

“Considero muito pouco. Poderia ser R$ 800 e até R$ 1 mil. Na Polícia Militar liberou geral e vai receber e a Polícia Civil vai receber só quem vai estar no plantão. Isso é outro absurdo! O que você tem contra essa categoria, governador? Não gosta da Polícia Civil? Responde, governador? ”, indagou.