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Aneel aprova reajuste de 22,5% na tarifa de energia elétrica em Mato Grosso

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Procon-MT

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou o reajuste anual da tarifa sobre a concessionária Energisa Mato Grosso em 20,36% para clientes residenciais e de 22,55% na média de todas as categorias. O reajuste passa a valer no sábado (16).

Para os demais consumidores na baixa tensão, o acréscimo será de 21,62% e enquanto para a alta tensão, de 24,96%.

De acordo com a Aneel, com a aplicação conjunta dos dois efeitos – o reajuste e bandeira verde -, as tarifas residenciais serão praticamente mantidas, com redução da ordem de 0,04% no estado.

A Energisa afirmou que antecipou a devolução do crédito de Pis e Cofins a seus clientes, para efetivar o reajuste neste ano, em valores que somam um total de R$ 230 milhões, além de aderir ao empréstimo concedido às distribuidoras pelo governo federal e aprovado pela agência reguladora.

O reajuste anual da tarifa é definido pela agência reguladora, tendo como base o contrato com a concessionária.

Do total do reajuste, o que cabe à Energisa Mato Grosso corresponde a 5,24%, devido aos investimentos e custos operacionais. O restante, ou seja, o montante de 17,31%, decorrem de fatores como aumento dos encargos setoriais e custos extraordinários devido à crise hídrica, que obrigou o despacho de termelétricas responsáveis pela produção de uma energia mais cara.

Conforme a Aneel, o cenário econômico tanto no Brasil, quanto no mundo também influenciou no reajuste de 2022.

No que tange os encargos setoriais, a tarifa de consumo de combustíveis cresceu em mais de 21% no último ano, encargo que compõe a tarifa de todas as distribuidoras do país.

Este valor é utilizado para subsidiar os custos anuais de geração em áreas isoladas ainda não integradas ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Na última quarta-feira (6), o governo federal anunciou outra iniciativa que ajudará a aliviar a pressão sobre a conta de energia: o fim da bandeira de escassez hídrica no dia 16/04 e que gerava uma taxa extra de R$ 14,20 na conta a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

A partir desta data, passa a vigorar a Bandeira Verde, que não cobra adicional na fatura.

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