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Quase oito mil novas empresas foram abertas apenas no primeiro trimestre deste ano, em Mato Grosso. A maioria é por pequenos negócios que se originaram na informalidade e agora estão devidamente registrados.
De acordo com o Sebrae, o número de empresas abertas sem aumentar nos três primeiros meses do ano. Entre janeiro e março deste ano, 7.978 empresas foram registradas em Mato Grosso, um aumento de 5,2% em comparação com o mesmo período de 2021, quando foram 7.579.
“Algumas pessoas em função de ter alguma renda extra, decidem tirar a ideia da gaveta, e começam a empreender, e outras pessoas que já estão começando a abrir a área da aquela empreendedora final no início do ano para que possa considerar os dados como comemorativas. ”, explicou um analista do Sebrae Lorrayne Menezes.
Durante vários anos, a comerciante Márcia Veloso vendeu roupas de maneira informal. No entanto, ela de empresa ao negócio que oferece uma loja ainda decidiu atender a clientela e decidiu abrir uma Micro Individual e transformar uma Micro Individual.
“É uma realização de um sonho. Sempre esse sonho de ter alguma coisa própria e eu sempre gostei de mexer com pessoas, então surgiu a loja e eu estou amando”, contorna.
O comércio está formalizado, a loja tem até um ponto fixo, mas isso não quer dizer que as vendas vão ser altas. Para saber que isso acontecerá, segundo seus especialistas, é preciso que o empreendedor e cada vez melhor conheça os clientes deles.
Para isso, existem pesquisas que podem ser de comerciantes.
A Márcia afirmou que tem um método próprio de conhecer o público dela e a necessidade deles.
“Tenho duas filhas adultas, então procuro perguntar para elas o que gostam de qual o gosto das amigas e dos colegas de trabalho. Depois eu procuro correr atrás do que elas querem”, disse.
Método utilizado por ela é perguntar aos clientes ou que eles procuram.
No caso da comerciante Amanda de Oliveira, uma empresa de venda de móveis há dois anos, mas o atendimento era feito apenas de forma online. Em março, ela decidiu abrir uma loja física em um espaço alugado.
Segundo ela, o aumento no número de clientes vai compensar o preço do aluguel.
“Pela questão da formalização, porque agora temos o ponto fixo, além da internet que continuamos vendendo. Temos mais gastos, mas vale a pena porque também aumentam as vendas”, pontuou.
A decisão ter um ponto fixo, como fez a Amanda, deve ser muito bem pensada, segundo a analista do Sebrae.
“É muito importante ter em mente qual a necessidade que ela vai atender o cliente e se há um público para isso. Uma vez aberta, pode ajustar essas expectativas caso não esteja sendo atendida também.