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ALMT - Posto TRE - Abril

OP. CHAPEIROS

Polícia cumpre mandados contra quadrilha envolvida em morte

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Polícia Civil - MT

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, deflagrou nesta segunda-feira (15.08) a segunda fase da Operação Chapeiros, para cumprimento de mandados de buscas e apreensão na investigação que apura o assassinato do advogado Antônio Padilha de Carvalho.

Foram cumpridos cinco mandados de buscas nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Barão de Melgaço contra o grupo criminoso suspeito de mandar executar o advogado. Foram apreendidos celulares e documentos nos endereços alvos das ordens judiciais.
Antônio Padilha foi morto em dezembro de 2019, quando passava em um semáforo no bairro Jardim Leblon, na Capital.

A operação é coordenada pelo delegado Marcel Gomes de Oliveira, com supervisão do titular da DHPP, delegado Fausto Freitas.

Primeira fase
No dia 09 de agosto, a DHPP deflagrou a primeira fase da Operação Chapeiros, com o cumprimento de quatro mandados de prisão contra o grupo envolvido no homicídio. Foram presos dois investigados como mandantes do assassinato, outro por agenciar o crime e outro por atrapalhar as investigações.

Crime
Antônio Padilha, de 60 anos, foi morto na manhã do dia 04 de dezembro de 2019, no cruzamento da Rua Benedito de Camargo com a Avenida Dante Martins de Oliveira (antiga Avenida dos Trabalhadores), na altura do Jardim Leblon. Ele conduzia seu veículo e tinha como passageira a esposa, que foi atingida por estilhaços da munição. Quando Padilha chegou ao cruzamento das duas vias e parou em um semáforo, uma motocicleta com dois ocupantes emparelhou com o carro do advogado e um dos suspeitos disparou cinco vezes, atingindo-o na cabeça, pescoço e tórax.

Na apuração do crime, a equipe coordenada pelo delegado Marcel Gomes Oliveira analisou mais de 800 horas de imagens e foi possível identificar a movimentação dos suspeitos, que já estavam rodando a vítima desde o bairro Altos do Coxipó, onde o advogado residia. Após a análise das imagens, foi possível verificar que os suspeitos que rondavam o bairro da vítima são os mesmos que o perseguiram pela Avenida Arquimedes Pereira Lima até o cruzamento da Avenida dos Trabalhadores.

Além das imagens, depoimentos colhidos pela DHPP comprovam que os dois ocupantes da motocicleta são as mesmas pessoas que seguiram o carro da vítima e depois a executaram.

A Polícia Civil trabalhou, inicialmente, com a hipótese de roubo seguido de morte. Contudo, no curso da investigação as evidências reunidas apontaram para uma execução.

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ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO

  • 16 de agosto de 2022 às 14:09:23
  • 16 de agosto de 2022 às 14:05:11