A Secretaria Municipal de Saúde promoveu, nesta quinta-feira (14.10), uma reunião com autoridades de diversos órgãos do município para tratar da baixa cobertura vacinal e riscos do retorno de doenças, dentre elas a paralisia infantil. A baixa na adesão pela vacinação ocorre em todo o território nacional e em Diamantino também há incidência de atraso na imunização. A discussão ocorreu no auditório da UNEMAT em Diamantino. 

Toda a rede de saúde, educação e assistência social foi mobilizada para tratar sobre o assunto. Participaram da reunião o prefeito Dr. Manoel Loureiro, a promotora de justiça Maria Coeli, a secretária de saúde Marineze Meira, a secretária de educação Rosi Carris, o secretário de assistência social Gilson da Silva, além de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde, coordenadores de educação e demais servidores municipais. 

“Há um risco iminente do retorno de novas doenças, como a infecção pelo vírus da Poliomielite, porque um caso identificado representa a circulação desse vírus e possíveis transmissões que causam a doença. É uma situação preocupante para o Brasil e para a nossa cidade. Por isso eu peço: pais e mães não negligenciem a vacina, não deixem que seus filhos adoeçam por  causa de uma doença que poderia ter sido evitada com a vacinação. Este retrocesso precisa acabar!”, declarou a secretária de saúde. 

A secretária alertou ainda que além do risco de reintrodução do vírus da paralisia infantil,  estamos vivenciando no Brasil um possível surto de Sarampo doença qual foi uma das principais causas de mortalidade infantil na década de 80 e a vacina ajudou a reverter esse quadro.

O prefeito Dr. Manoel enfatizou que como médico e gestor tem o dever de cobrar atitude dos responsáveis pelas crianças que não estão sendo vacinadas e promover esta mobilização em busca soluções para que a meta de imunização seja alcançada.

“Nós temos que abraçar a causa de modo geral. Por isso toda a rede está aqui hoje: saúde, educação, assistência social. É um trabalho em conjunto com a finalidade de sensibilizar a nossa população para tomar atitude. É preciso essa conscientização sobre o que é ter um filho em casa com paralisia infantil ou paraplégico. Não pode haver esse descuido tão grande. É uma causa que abraço com todo o esforço necessário e preocupação que tenho como líder com a saúde de toda a comunidade”, ressaltou o gestor.

A promotora também destacou que o Ministério Público atuará de forma enérgica para garantir que os direitos das crianças sejam respeitados e que a vacina, sendo obrigatória, não pode ser negligenciada pelos pais e responsáveis. “É possível aplicar medidas, sim, e vamos atuar recebendo dos profissionais da saúde informações sobre as ocorrências em que esta obrigação não está sendo cumprida a fim de assegurar que as vacinas sejam aplicadas e o direito destas crianças respeitados”, assegurou.  
 

Fonte: Prefeitura de Diamantino MT