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CASO BRUNO FRANÇA

PJ não tem informações sobre mandado contra empresária

Reprodução/ Hipernoticias

O caso do delegado da Polícia Civil, Bruno França Ferreira, que veio à tona na tarde de terça-feira, 29 de novembro, após ele invadir a casa de uma empresária, em um condomínio de luxo de Cuiabá, está ganhando novos rumos.

O delegado está a pouco mais de 6 meses no cargo, lotado na Delegacia de Polícia Civil de Colniza (1.042 km de Cuiabá). Em setembro deste ano ele foi ‘promovido’ para assumir a Delegacia de Sorriso (397 km de Cuiabá). Longe de onde deveria estar, o delegado, não está licenciado e nem de férias, ou seja, não poderia estar fora de sua Comarca.

Em uma coletiva concedida no final da manhã desta quarta-feira, 30 de novembro, o corregedor-adjunto da Polícia Civil, delegado Marcelo Felismino Martins, disse que as investigações para apurar a conduta de Bruno França já iniciaram.

Segundo ele, ainda será analisado se vai ser preciso ou não instaurar um procedimento para investigar a conduta de abuso de autoridade por parte do delegado, tendo em vista que o delegado estava na casa para conduzir a moradora, alvo de medida protetiva contra seu enteado.

O corregedor-adjunto diz, ainda, que não obteve a informação se Bruno teria ou não um mandado de segurança para cumprir na casa da empresária. E como o caso é recente, ainda não deu o prazo para todos os procedimentos necessários, que pode durar 30 dias ou mais.

“Ainda estamos recebendo informações, até pela própria mídia, pelos comentários que surgiram na data de ontem. A Corregedoria de pronto abriu um procedimento padrão para iniciar a colheita das informações a respeito disso. Solicitamos informações à Delegacia Regional de Sinop, sendo onde o delegado encontra logrado atualmente”, disse.

Felismino disse ainda que os depoimentos de todos os envolvidos já foram marcados. “Já marcamos alguns depoimentos que serão colhidos. Inclusive na data de hoje, serão colhidos o da mulher, do delegado, enfim. A princípio, é para entendermos o que de fato é o presente caso para ser instaurado”.

Em relação aos policiais que aparecem nas imagens acompanhando Bruno, Felismino disse que o envolvimento deles estão sendo apuradas também, e for necessário também responderão ao inquérito.

Em nota enviada a imprensa nesta quarta-feira, a defesa de Bruno França, que é feita pelo ex-secretário de Segurança Pública e delegado aposentado da Polícia Federal, Diógenes Curado, disse que a empresária vem perseguindo persistentemente com agressões verbais e ameaças físicas em locais públicos, como quadras de esportes, na presença de inúmeras testemunhas, o enteado do delegado.

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  • 1 de dezembro de 2022 às 12:45:12
  • 1 de dezembro de 2022 às 12:40:53