DA REDAÇÃO/MAK LUCIA
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Aproveitando a presença da imprensa durante a reinauguração do Centro Educacional Infantil Cuiabano (CEIC) Colomba Cacélia Lombardi Dorileo, na manhã desta segunda-feira, 30 de janeiro, o prefeito Emanuel Pinheiro contou sobre suas tratativas no período em que esteve em Brasília.
Segundo Emanuel Pinheiro, ele buscou meios para barrar a obras do BRT em Cuiabá. A implantação do modal foi autorizado em definitivo pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF) em dezembro de 2022.
Para o prefeito, uma obra da magnitude que foi o VLT não pode ficar esquecida, e que deixá-la de lado representa o maior desperdício do dinheiro público que já foi aplicado. Emanuel diz ainda que o que ele apresentou durante as tratativas em Brasília, deixou o ministro das cidades, Jader Barbalho Filho (MDB) e outros ministros horrorizados.
“Eles (ministérios do Governo Federal) querem saber informações minuciosas. O ministro Jader mesmo ficou boquiaberto. E não só ele, outros ministros também que conversei ficaram boquiabertos e estou fazendo agora esse levantamento para entregar a eles e dizer que Cuiabá não aceita BRT. Cuiabá quer o VLT. Não se trata de adversários políticos, se trata do que é melhor para a população, e o que for melhor para Cuiabá eu estarei do lado. Não persigam Cuiabá, não prejudiquem a população, que aí compra briga comigo”, disse o prefeito.
O prefeito diz ainda que o VLT é a “bandeira de Dilma e do PT”, e isso fortalece para que a implantação do BRT seja barrada em Cuiabá. Ele chamou a decisão do governador Mauro Mendes (UB) “goela a baixo”.
Ao final, Emanuel destaca que apesar de as obras de retirada dos trilhos terem iniciado em Várzea Grande, o mesmo não deve ocorrer em Cuiabá.
“Aqui, os projetos estão sendo minuciosamente estudados, porque tem que passar pelo crivo da Prefeitura de Cuiabá, no tempo da Prefeitura de Cuiabá e dentro dos interesses da população cuiabana. Não é pressão política que vai aprovar projeto técnico, não… Só por cima do meu cadáver”, concluiu Emanuel.