https://matogrossomais.com.br/wp-content/uploads/2023/02/WhatsApp-Image-2023-02-02-at-07.07.25-1.jpeg

OPERAÇÃO ARGOS

Faccionados são alvos da polícia após sequestro, homicídio e ocultação de cadáver

DA REDAÇÃO/ MATO GROSSO MAIS
[email protected]

PC-MT

A Polícia Civil deflagrou a Operação Argos em Barra do Garças (509 km de Cuiabá), nesta quinta-feira, 2 de fevereiro, para cumprimento de 10 ordens judiciais contra integrantes de uma organização envolvida em crimes de sequestro e possível homicídio e ocultação de cadáver.

Os mandados, sendo cinco de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão domiciliar, foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Barra do Garças com base em investigações que apuraram o desaparecimento do jovem, Diego Borges de Oliveira, ocorrido na madrugada de 25 de dezembro do ano passado no município.

As investigações coordenadas pelo delegado Pablo Borges Rigo apontaram que o crime foi cometido a mando de uma facção criminosa, sendo cinco integrantes do grupo, identificados como autores do sequestro e suposto homicídio da vítima, uma vez que o corpo do jovem ainda não foi localizado.

Sequestro

Diego Borges de Oliveira, de 28 anos, foi sequestrado por integrantes de uma organização criminosa, na madrugada de 25 de dezembro, para um procedimento intitulado como “averiguação”, após ter sido fotografado fazendo com as mãos um símbolo numérico atribuído a uma facção rival.

No dia seguinte ao desaparecimento, o pai da vítima registrou boletim de ocorrência noticiando o desaparecimento do filho, sendo relatado que a vítima nunca ficava sem dar notícias. Familiares também relataram que foram informados, por meio de ligação anônima, que o jovem teria sido morto e seu corpo ocultado por integrantes da facção criminosa.

A vítima trabalhava formalmente em uma fazenda (carteira assinada) e deveria ter voltado ao trabalho dia 27 de dezembro, porém não retornou ao trabalho e não deu mais notícias aos familiares.

“No decorrer das investigações, foi possível levantar elementos de informação que demonstram a prática do crime de sequestro, sendo identificado todos os envolvidos. Tudo aponta que também houve a prática de crime de homicídio e ocultação de cadáver”, disse Pablo Rigo.

Nome da operação

Argos na mitologia grega, era um gigante cujo corpo era coberto por olhos. Enquanto dormia, metade dos olhos se fechava e descansava enquanto a outra metade vigiava.

Veja vídeos:

Veja Mais

Deixe seu Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *