Um segundo tempo de total domínio, com Everson pouco aparecendo. Uma entrada positiva de Igor Gomes, que, mesmo seguindo a tendência de passes no estilo “chuveirinho”, tem decisões técnicas mais rápidas do que, por exemplo, Edenilson.
Claramente, o Atlético se mostrou desconfortável com as ausências de Hulk e Vargas, e até mesmo de Pavón. Tinha apenas Sasha e o jovem Cadu como opções ofensivas. Foi um resultado pouco (ou nada) satisfatório. Tudo indica que o Galo terá uma atuação bem mais tranquila no jogo de volta, diante da diferença grande de patamar técnico, financeiro, estrutural dos clubes. Mas a partida de ida gera necessidade de seguir ajustando um trabalho que bateu, recentemente, o primeiro mês de partidas.
Ainda é muito cedo para qualquer crítica definitiva ou qualquer cenário de desespero. A logística para a Venezuela é pesada. O Galo foi semifinalista da Libertadores de 2021 empatando (na Venezuela) na estreia. Coudet estrou com empate na segunda fase da competição pelo Inter, em 2020.
Mas é impossível não imaginar que ele poderia testar outras formações táticas, principalmente utilizando mais pontas, e buscar diminuir a óbvia dependência técnica de um início de ano avassalador de Hulk.