DA REDAÇÃO / LEONARDO MAURO
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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), aguarda o decreto do Governo do Estado sobre a retomada da intervenção na Secretária de Saúde de Cuiabá (SMS), para convocar uma sessão extraordinária e discutir com o governador Mauro Mendes (UB), o nome do interventor que irá gerir a pasta municipal.
Nesta sexta-feira e sábado (10 e 11), deve ser movimentada no meio político mato-grossense com a decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), sobre a retomada da Intervenção Estadual na Saúde de Cuiabá.
Agora o governo tem 24 horas para encaminhar o decreto para a ALMT e nomear quem será o interventor.
O chefe do Executivo Estadual também já está nas tratativas para a nomeação do novo interventor que substituirá o secretário de Saúde, Guilherme Salomão.
O presidente da AL, o deputado Eduardo Botelho (UB), já está articulando o chamamento para uma sessão extraordinária.
E o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), já está juntando argumentos para recorrer da decisão de intervenção do Tribunal de Justiça de MT.
A Intervenção
O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), se reuniu na tarde desta quinta-feira (09), e decidiu que a Intervenção Estadual na Secretária Municipal de Saúde de Cuiabá deve ser retomada. Foram nove votos a favor e quatro divergentes.
Desta forma, com a decisão pela retomada da intervenção, o Governo do Estado de Mato Grosso volta a gerir a pasta da Saúde da capital por 90 dias e será supervisionado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).
O desembargador e relator Orlando Perri, já tinha votado pela intervenção na Secretária de Saúde na primeira reunião de apreciação, antes do pedido de vistas no dia 23 de fevereiro.
Acompanharam o relator, Guiomar Borges, Rui Ramos, Maria Erotides Kneip, Carlos Alberto da Rocha, Paulo da Cunha, Clarice Claudino e Serly Marcondes e Marcio Vidal que mencionou a “valorização da vida”.
Os membros julgadores que divergiram do relator foram os vogais Rubens de Oliveira acatou o pedido da Prefeitura de Cuiabá e votou contra a intervenção, Juvenal Pereira, João Ferreira Filho e Antônia Siqueira Gonçalves.