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OP. AVALANCHE

Organização criminosa em furtos de motocicletas é alvo da polícia

DA REDAÇÃO/ MATO GROSSO MAIS
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PC-MT

A Polícia Civil deflagrou a segunda fase da Operação Avalanche – fase placa fria, na manhã desta quarta-feira, 26 de abril, para cumprimento de 60 ordens judiciais, entre mandados de prisão preventiva e busca e apreensão, além de sequestros de bens e valores dos investigados, decretadas com base em investigações da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERFVA).

As ordens judiciais sendo, 23 mandados de prisão preventiva e 37 mandados de busca e apreensão, são cumpridas em Cuiabá e Várzea Grande.

A operação, que teve a primeira fase deflagrada em fevereiro de 2022, tem como alvo uma organização criminosa identificada em 60 procedimentos investigados na DERFVA e que pode estar ligado a mais de 1.200 subtrações de motocicletas ocorridas nos últimos três anos na região metropolitana, além da adulteração de aproximadamente 150 placas de veículos.

A maioria das subtrações dos veículos ocorreram em shoppings, hospitais e supermercados, tendo como principais vítimas trabalhadores, que adquiriram os veículos de maneira parcelada para ser utilizado como meio de transporte para o trabalho. Estima-se que a somatória do prejuízo causado às vítimas seja de aproximadamente R$ 12 milhões.

Investigações 2ª fase

As investigações da Operação Avalanche – Fase Placa Fria descortinaram a atuação de uma organização criminosa composta por inúmeros integrantes, com funções previamente definidas, praticaram diversos furtos qualificados, receptações dolosas qualificadas, lavagem de dinheiro e adulteração de sinais identificadores veiculares.

As investigações apontaram que a organização criminosa atuava especialmente na subtração de motocicletas, mediante uso de chave micha. Os veículos eram transportados para um local onde eram mantidos até que cessassem as primeiras iniciativas de recuperação por parte das forças de segurança.

Posteriormente, os veículos tinham suas placas adulteradas e eram providenciados os encaminhamentos das motocicletas conforme as oportunidades oferecidas. Os veículos sofriam ações de desmanches ilegais cujas peças veiculares eram vendidas às empresas de autopeças ou oficinas de motocicletas, ou, em outras ocasiões, as motocicletas eram adquiridas por receptadores contumazes, sendo vendidas em lava jatos, oficinas, em redes sociais ou em aplicativos de vendas.

Ramificações

Nas investigações, foram identificadas existência de três grupos que integram esta organização criminosa, sendo um voltado aos furtos qualificados, adulteração de sinais identificadores veiculares e receptação dolosa, outro responsável pelo desmanche dos veículos subtraídos para promover na região metropolitana a distribuição de peças veiculares furtadas/roubadas, e outro grupo criminoso, o qual foi estruturado para vender as peças de veículos subtraídos.

Nome da Operação:

A fase Placa Fria faz referência à grande quantidade de placas adulteradas pela organização criminosa identificadas durante as investigações.

 

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ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO

  • 26 de abril de 2023 às 18:25:04
  • 26 de abril de 2023 às 18:21:28