“Se o PT defende o trabalhador, porque então pegar um objeto de lazer para as pessoas simples, pobres da Baixada Cuiabana e querer cobrar deles R$ 100 reais? Não tem razoabilidade nenhuma”, alfinetou o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (UB), ao falar sobre a concessão do Parque Nacional de Chapada, na manhã desta terça-feira, 22 de agosto.

Mendes disse ainda estar “perdendo a paciência”, com o Governo Federal. Segundo ele, já conversou com o presidente Lula (PT), com os ministros Rui Costa, Alexandre Padilha e Marina Silva, mas nada destrava o impasse.

“Eu já falei com o Lula, já falei com ministro Rui Costa, Padilha, Marina, já falei com todo mundo no governo. Não acho razoável querer cobrar do trabalhador R$ 100 reais para visitar um parque com investimento ridículo. TCU cancelou a licitação, eles publicaram de novo. Acho que estão insistindo no erro”, completou.

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O governador cita ainda que o parque é para população e que está querendo pegar essa obrigação para o Estado administrar. Mauro pontou outras obras das BRs 163 e 174, que eram obrigação do Governo Federal e agora é administrada pelo Estado, comprovam a capacidade que Mato Grosso tem.

“Eu disse passa esse parque para nós, não vai precisar cobrar do trabalhador[…] já estou perdendo a paciência com essa história porque estou querendo pegar a obrigação que é deles de investir e que não fazem. Isso vale para o governo de Jair Bolsonaro, de presidente Lula e ninguém resolve esse negócio. Nós assumimos uma BR e estamos dando conta do recado, tem obras, acontecendo”, pontuou.

Mauro disse que retornará a Brasília nesta quarta-feira (23), mas a pauta sobre o Parque Nacional ficará de lado. Ele estará na capital Federal para uma reunião com outros 26 governadores e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para falar sobre a Reforma Tributária.