O governador Mauro Mendes (UB) acusou o Grupo Gazeta de Comunicação de estar ‘orquestrando’ um plano para que os deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, instaurem uma CPI para investigar a Saúde do Estado no que diz respeito a Operação Espelho I e II. Segundo ele, a ALMT não pode ficar querendo abrir CPI por qualquer probleminha.

Durante sua entrevista na manhã desta terça-feira, 5 de setembro, o gestor estadual voltou a dizer que não há necessidade alguma dos deputados abrirem um inquérito, pois o caso já está sendo investigado pela polícia.

“Eu acredito muito na nossa polícia, ela está agindo com isenção, o governo não interfere, em absolutamente nada, e nós temos a tranquilidade de saber que esse é um movimento orquestrado por adversários políticos e pelo Grupo de Comunicação Gazeta […] O papel da Assembleia não é abrir CPI por qualquer probleminha que tiver no governo. Se não vai ter que abrir 200 CPIS. Probleminhas pequenos, médios e grandes nós temos todos os dias”, disse.

 

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Ainda conforme o governador, o conglomerado usou de um jornalista para realizar uma suposta pressão nos deputados, como uma forma de vingança por perder uma licitação com o Governo do Estado. O chefe do executivo disse ainda que vai tomar as medidas cabíveis, pois os deputados estão sendo ameaçados a abrir a CPI.

“Então nós agimos e vamos continuar agindo tecnicamente. Então eu percebo o movimento orquestrado que começou com uma publicação num site nacional”, completou.

Mauro, lembrou ainda que em Cuiabá teve 17 operações até o momento e a Câmara não abriu nenhuma CPI para investigar o prefeito da capital. Segundo ele, sua relação com os deputados é republicana.

“Engraçado né, em Cuiabá nós tivemos vários secretários presos, quase 17 operações policiais do Ministério Público Federal, Polícia Federal, da Delegacia de Combate a Corrupção e a Câmara de Cuiabá nunca abriu uma CPI. Nossa relação com a Assembleia é altamente republicana e tenho certeza que a maioria dos deputados são pessoas do bem e não vai entrar nesses jogos de interesses”, finalizou.