A Central Única das Favelas (CUFA) lança oficialmente nesta terça-feira (17/10) a Taça das Favelas 2023. A cerimônia será no Teatro Zulmira Canavarros, às 19 horas, onde são esperados os jogadores, pais, as lideranças das comunidades e autoridades.

Para o presidente da Central Única das Favelas em Mato Grosso (Cufa-MT), Anderson Zanovello, a edição deste ano tem surpreendido com maior número de favelas e de jovens inscritos para as peneiras.

Foram inscritas no ano passado 286 no ano passado e agora 311
“Foram 311 favelas inscritas neste ano, sendo que em 2022 foram 286. A quantidade de jovens interessados em passar pela peneira também foi maior, sendo 1.430 inscritos no ano passado e agora 1.560. Isso demonstra que o evento tem caído no gosto das pessoas e não poderíamos deixar de agradecer a todos que têm investido, apoiado e acreditam nesse projeto. Estamos buscando as melhores parcerias”, declarou Zanovello.

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São 24 seleções que disputarão jogos a partir de dia 28 de outubro, a semifinal está marcada para 04 de novembro, a disputa do 3º colocado será dia 05 de novembro e a grande final em 18 de novembro.

Conforme o calendário do evento, a peneira estadual será no dia 19 de novembro. Os selecionados vão compor as seleções (masculina/feminina) que disputarão a etapa nacional da Taça das Favelas, em São Paulo (SP), de 07 a 17 de dezembro.

Realização – A Taça das Favelas é uma realização da Cufa-MT, Secretaria de Estado de Cultura e Lazer (Secel/MT) e Associação de Desenvolvimento Social das Favelas e conta com apoio da Tubarão Sports, Água Mineral Lebrinha, Lide Mato Grosso, Prefeitura de Várzea Grande, Vórtion Comunicações. O evento tem a parceria com Assembleia Social, o Teatro Zulmira Canavarros, BS Comunicação, Em Cena Escola de Artes, 9 Atos, além da promoção da TV Centro América.

A Cufa é uma organização brasileira reconhecida internacionalmente nos âmbitos político, social, esportivo e cultural. Existe há 20 anos. Foi criada a partir da união entre jovens de várias favelas, principalmente negros, que buscavam espaços para expressarem suas atitudes, questionamentos ou simplesmente a sua vontade de viver.