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Desembargadora acata pedido da PGE e barra retorno de delegado

A desembargadora Maria Erotides Kneip, do Tribunal de Justiça do Estado, atendeu pedido formulado pelo Governo do Estado e suspendeu, liminarmente, o retorno do delegado Lindomar Tofoli ao comando da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz).

No início do mês, o delegado havia sido transferido da Defaz para a Delegacia de Várzea Grande. Ele recorreu ao Judiciário alegando que o diretor-geral da Polícia Judiciária Civil, Mário Dermeval, não justificou a sua troca. Ele ainda apontou perseguição política.

Liminarmente, Tofoli conseguiu o retorno por meio do juiz plantonista Yale Sabo Mendes, do Fórum da Capital. A Procuradoria Geral do Estado, porém, recorreu da decisão.

O despacho da desembargadora Maria Erotides foi publicado na última terça-feira (24), pouco depois das 18h.

“A Justiça atendeu ao pedido da PGE, que questionou a decisão do plantão do Judiciário e determinou que a liminar seja desconsiderada por diversos motivos”, explicou Dermeval.

Na decisão, a desembargadora determinou que Tofoli seja notificado para apresentar respostas.

Entenda o caso

O delegado deixou a função na Defaz após a publicação de uma portaria da Polícia Judiciária Civil, no início deste mês.

Antes da remoção, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), protocolou uma denúncia na Assembleia Legislativa dando conta de uma suposta tentativa da Polícia Civil, no âmbito da Defaz, para lhe prejudicar.

Tofoli e seu colega Anderson Veiga, também da Defaz, teriam recebido a incumbência de “incriminá-lo”, com base em um boletim de ocorrências. Segundo Emanuel, eles teriam se negado a acatar o suposto pedido e, por isso, foram transferidos de suas funções na Delegacia.

No mandato de segurança, Tofoli usou diversas matérias jornalísticas como argumento. E lembrou que chegou a ser alvo de “perseguição política” do ex-governador Silval Barbosa, que também o retirou da Defaz à época.

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