DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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A interventora do Estado na Saúde de Cuiabá, Danielle Carmona, anunciou nesta quarta-feira (05.04), durante reunião na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) o retorno das cirurgias eletivas no Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, na próxima segunda-feira (10.04).
Os procedimentos por agendamento estavam suspensos desde dezembro do ano passado por falta de médicos, medicamentos e insumos, enquanto mais de 32 mil pacientes aguardam por cirurgias.
“Já tomamos medidas para tentar reduzir a espera por cirurgias no município. Esse é um dos principais problemas da saúde de Cuiabá, somado à falta de médicos e medicamentos, que também já estão sendo melhorados, com a contratação de profissionais e compras emergenciais”, afirmou a interventora.
Serão feitas cirurgias de vesícula, de retirada da hérnia, vascular, histerectomia, laqueadura e vasectomia.
A retomada de procedimentos cirúrgicos na rede pública municipal de saúde consta no plano de ação que foi entregue à Justiça e apresentado pela equipe de intervenção aos deputados da Comissão de Saúde da Assembleia e do colégio de líderes.
Cirurgias pediátricas
O Gabinete de Intervenção retomou as cirurgias pediátricas no Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, que estavam suspensas há cerca de dois anos. São mais de 7 mil crianças aguardando procedimentos cirúrgicos na Capital, sendo 5.247 de urgência e 2.489 eletivos.
As cirurgias pediátricas estavam paradas desde 2020 durante a pandemia e depois, no início deste mês, tinham sido retomadas, mas em menos de duas semanas pararam novamente por falta de insumos e de serviços de lavanderia.
Ao todo, há mais de 110 mil pessoas esperando por cirurgias na rede municipal de saúde de Cuiabá, além de 357.812 solicitações de exames e consultas especializadas.
Contratação de médicos
Com a contratação de médicos, Danielle Carmona afirmou que a previsão é de que os atendimentos de saúde melhorem em Cuiabá nos próximos 10 dias. Nesta semana, 20 médicos começaram a atuar nas unidades básicas de saúde da Capital que estavam sem médicos e outros 10 nas UPAs e policlínicas. Mais médicos serão contratados, conforme a apresentação da documentação exigida nos processos seletivos realizados.