AL aguarda presidente da OAB para definir criação de CPI

Assembleia Legislativa de Mato Grosso deve ouvir o presidente da OAB-MT, Leonardo Campos, antes de decidir sobre a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em relação ao caso conhecido como “Grampolândia Pantaneira”. A informação foi divulgada pela vice-presidente da ALMT, deputada Janaina Riva (MDB), na manhã desta quarta-feira (24).

Na tarde desta terça-feira (23), o procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges, foi ouvido pelo Colégio de Líderes e anunciou que o Ministério Público fará auditoria externa na aparelhagem usada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – Gaeco – para procurar registro de escutas que não teriam sido feitas com autorização judicial. Para a deputada estadual Janaína Riva (MDB), os esclarecimento foram bons, mas ainda restam dúvidas.

“A reunião de ontem foi muito positiva, acho que esclareceu muita coisa, de imediato alguns deputados queriam um posicionamento com relação à abertura da CPI dos Grampos e isso o presidente Botelho avisou que não seria decidido no colégio de líderes de ontem, uma vez que o clima estava muito tenso e continua tensionado por conta do PLC 53, então deixamos para tratar disso novamente na semana que vem”, disse.

A possível abertura de uma CPI pelos parlamentares ganhou força após o reintegratório dos coronéis Zaqueu Barbosa, Evando Lesco e cabo Gerson Corrêa na 11ª Vara de Justiça Militar.

Na ocasião, os réus acusaram promotores do Ministério Público de praticarem “barriga de aluguel” para se obter a quebra do sigilo telefônico de alvos de operações ilegalmente e também o alto escalão do governo Pedro Taques (PSDB), já que no depoimento dos militares, eles confessaram que fizeram escutas ilegais na campanha de 2014 a Governo do Estado.

O presidente da OAB deve ser convidado a participar do próximo colégio de líderes, terça-feira (30). Somente depois, os deputados devem decidir de maneira colegiada sobre a abertura ou não de uma CPI para investigar a prática de grampos ilegais em Mato Grosso.

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