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ASSEMBLEIA GERAL

Trabalhadores dos Correios se reúnem para decidir se aderem a greve

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Da assessoria

Da assessoria

Os trabalhadores dos Correios em Mato Grosso realizam amanhã, dia 11, assembleia geral para decidir se aderem à greve nacional já definida em Plenária Nacional da Federação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (FENTECT) para o dia 17.

“É mais um passo na luta contra a venda de um patrimônio público, a ECT”, disse Edmar Leite, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na ECT em Mato Grosso (Sintect MT).

No dia 18, os trabalhadores da ECT participam da greve do funcionalismo público. O projeto de venda dos Correios (PL 591/21)oi aprovado pelo centrão e deputados bolsonaristas na quinta-feira, dia 5. Foram 286 votos a favor, 173 contrários e duas abstenções.

Agora segue para apreciação no Senado.

Se aprovado no Senado, a venda da ECT vai prejudicar além dos trabalhadores, acabar com a função social e estratégica da empresa que atende os municípios em áreas remotas, com os programas de atendimento aos pequenos e médios empresários, que usam os Correios como único meio de enviar e receber seus produtos, acabando com diversas redes de economias locais no país.

“Quem defende a privatização pensa que o trabalho dos Correios é apenas entregar encomendas”, disse Leite. Ele acrescentou que “os Correios são correspondentes bancários e ajudam o governo na distribuição de várias ações sociais como a entrega das provas do Enem e das urnas eletrônicas, livros didáticos, campanha de aleitamento materno, vacinas, medicamentos de alto custo etc”.

A ECT é uma empresa lucrativa que se mantém e não depende de recursos do governo, pelo contrário repassa parte do seu lucro ao governo. Nos últimos 20 anos teve lucro líquido de mais de R$ 12 bilhões repassando 73% desses valores para a União investir em saúde, educação, segurança e asfalto.

Em 2020, o lucro foi de R$ 1,5 bilhão. Só estes primeiros meses de 2021, o lucro dos da ECT já chega a R$ 1 bilhão, mas este dado foi ocultado pelo governo. Como? A despesa a ser paga com os Planos de Desligamento Incentivado (PDIs), em 75 meses, foi incluída no balanço dos meses de fevereiro e abril de 2021.

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  • 11 de agosto de 2021 às 11:22:20
  • 10 de agosto de 2021 às 20:25:16