DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Seis meses de afastamento é o que o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) ingressou contra com prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), este segundo pedido é na esfera civil por improbidade administrativa.
“Contudo, a colheita de informações e documentos não pôde prosseguir, em razão da determinação superior de que nada fosse informado ou fornecido à equipe de investigadores do Ministério Público”, diz trecho da ação. O MP alega tentativa de obstaculizar a apuração de possíveis irregularidades de funcionárias fantasmas e descumprimento da jornada de trabalho.
“Foi obstaculizado por ordem direta do Prefeito Municipal Emanuel Pinheiro, via de seu Chefe de Gabinete, o que evidentemente impediu que se descobrissem mais casos como os relatados acima”, completa os promotores.
Pinheiro já se encontra fora de suas funções desde a última terça-feira (22). Na ação assinada pelos promotores da 9ª Promotoria de Justiça Cível de Cuiabá, e da Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, Emanuel tentou obstruir as investigações do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em suas diligências na Secretaria Municipal de Saúde e demais unidades.
Além do afastamento por 180 dias, o MP pede o bloqueio de R$ 16 milhões em bens e imóveis de Emanuel por contra do prejuízo que o Prêmio-Saúde teria causado nos cofres públicos.
Caberá ao juiz, da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular da Capital, Bruno D’Oliveira decidir se acata ou não o pedido do Ministério Público.