DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quarta-feira (15) uma operação para investigar dois servidores da Casa Civil. De acordo com informações, a investigação é um desdobramento do inquérito que investiga os grampos ilegais em Mato Grosso.
Um dos investigados já é conhecido na operação e foi apontado como ‘pivô’ na fraude do protocolo no início da Grampolândia Pantaneira – que perdurou durante a gestão Pedro Taques – e que voltou ao comando do mesmo setor no governo Mauro Mendes (DEM).
As informações preliminares, indicam que até o momento dois mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos contra os servidores que atuam no setor de Protocolo da Casa Civil, entre eles, está Rosinaldo Nunes de Almeida, que chegou a responder um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) em 2018, quando foi constatado que sua senha pessoal teria sido utilizada para fraudar a denúncia de um escritório clandestino de interceptação telefônica dentro do governo Pedro Taques em 2015, pelo então secretário de Segurança Pública, Mauro Zaque.
Mesmo com a comprovação de que a senha do servidor foi usada e o indicativo da auditoria de 2017 para responsabilizá-lo pela fraude, e a conclusão do PAD ter sido pela demissão do servidor, o governo optou por arquivar o PAD, alegando falta de provas. Rosinaldo continua sendo investigado em um dos inquéritos que se encontra sob posse da delegada Ana Cristina Feldner.
A justiça decretou ainda que Rosinaldo seja afastado das suas funções públicas. Somado a isso, ele está proíbido de manter qualquer contato com o ex-governador Pedro Taques, o ex-secretário da Casa Civil Paulo Taques, o substituto de Paulo na Casa Civil, o ex-secretário José Adolfo.
A outra servidora investigada é Rosângela da Silva Oliveira. Com quem Rosinaldo, também foi proibido de manter contato segundo determinação da justiça.
A força-tarefa da Grampolândia conta com a delegada Ana Cristina e com os delegados Romildo Nogueira e Renato Rezende.