https://matogrossomais.com.br/wp-content/uploads/2022/05/Andy-Warhol-Netflix-01.jpg

ALMT - Posto TRE - Abril

DOCUMENTÁRIO

Andy Warhol: A série Netflix dá um novo olhar ao artista

The Andy Warhol Diaries key art CR: Netflix

Entre arquivos, fotografias, testemunhos e a posta em cena, a série oferece uma visão pouco conhecida de Andy Warhol.

Netflix lançou este impressionante documentário dirigido por Andrew Rossi e produzido por Ryan Murphy -e Maya Rudolph, entre outros- uma viagem ao interior e ao entorno de um artista que registrou a sua vida de forma obsessiva e compulsiva: desde a tentativa de assassinato que sofreu em 1968, Warhol gravou todas as suas conversas telefônicas e contratou o escritor Pat Hackett como o seu assistente para registrar tudo o que aconteceu na sua vida; o que começou como um diário para acompanhar os assuntos do trabalho acabou sendo um diário no qual ele escreveu onde esteve, com quem, o que havia acontecido. É difícil encontrar uma personalidade que tenha deixado um registro tão meticuloso de sua existência. O grande trabalho de Andy Warhol foi o próprio Andy Warhol. Conheça as apostas ao vivo no live casino online.

“Não importa como este documentário seja filmado, você terá 10 testemunhos contraditórios de 10 pessoas diferentes”, diz Christopher Makos, fotógrafo e colaborador próximo de Andy Warhol. Sobre esta premissa, a série Netflix tem como objetivo interrogar um ponto de vista particular, o do próprio artista.

Para este fim, o diretor Andrew Rossi (Front Page New York Times, 2011) redobrou os seus esforços na preparação desta série documental de 6 partes ao longo de mais de dez anos. Usando o diário pessoal de Andy Warhol publicado em 1989, a série pinta um retrato de um homem sensível, longe da imagem do observador neutro que ele costumava retratar. No aperto de sua arte e emoções, o uso de uma inteligência artificial que reproduz sua voz dita as passagens mais marcantes do diário, infundindo a história com um testemunho pessoal que nunca esteve presente durante a vida do artista.

“Eu pareço tímido e sou tímido”, Warhol aceita calmamente no meio de uma entrevista. É então que muitas grandes personalidades passam, que na época foram rapidamente apagadas, apesar do fato de que o artista realmente as apreciou. É por isso que a série procura romper com esta narrativa e cortar o fio de seus amores e paixões, revelando suas relações e amizades ocultas, e procura reverter conceitos errôneos sobre o seu desapego e assexualidade.

Como uma das personalidades mais divisórias de seu tempo, Andy Warhol continua a levantar questões, e sua arte retrata com precisão o que virá depois dele, como em sua famosa declaração de 1968: “No futuro, todos terão direito a 15 minutos de fama mundial”. O chamado Papa do Pop nos permite então dar uma olhada no outro lado de seu trabalho, o que revela um lado muito mais interessante do que ele se atreveu a afirmar.

O enredo se desenrola quando o diretor desta nova série Netflix, John Waters, fala sobre quem era Andy Warhol e o que ele representava como criador: “Ele fez você ver as coisas de uma maneira totalmente nova. É disso que se trata a arte, não é mesmo?”.

Veja Mais

Deixe seu Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *