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Mercadante pretende recriar ministérios do Planejamento e da Indústria

Ex-ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante
Foto: José Cruz/ Agência Brasil

Ex-ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante

O ex-ministro da Casa Civil e Educação, Aloizio Mercadante, defendeu a volta dos ministérios do Planejamento e Orçamento e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços nesta quinta-feira (1º).

Ao lado do grupo de transição de Desenvolvimento Regional, Mercadante criticou a união das pastas para o Ministério da Economia, mudança que tomou forma durante o mandato de Jair Bolsonaro (PL).  

“Aí você cria um único ministério que não tem política industrial, que não tem política de planejamento, que não tem política orçamentária e tem um ministro da fazenda sufocado com todas essas demandas”, disse o ex-ministro em seu discurso.

Sobre o Ministério da Indústria, Mercadante afirmou que a recriação da pasta seria indispensável já que, segundo ele, o país passou por um processo de desindustrialização nos últimos anos. 

“Temos que reindustrializar esse país, tem que ter um ministério que foque na nova indústria, a transição energética, a transição digital da indústria, como é que não vai ter o ministério da indústria e do comércio exterior?”, disse.

Ele afirma que o comércio exterior, durante os mandatos de Lula , tiveram um grande crescimento porque “ele tinha uma política de comércio exterior e diplomática que abriu o mercado para América Latina, Ásia e África”.

Mercadante afirma que as mudanças para a Esplanada foram enviadas à Lula como “prioridade”. Entretanto, ele reconheceu que a decisão sobre o futuro das pastas cabe ao presidente eleito: “Ele que vai definir quantos ministérios nós vamos ter”. 

Durante a coletiva, o ex-ministro defendeu a PEC de transição, afirmando que a medida irá garantir “recursos mínimos” para os investimentos básicos para o próximo governo.

“É a PEC que vai garantir recursos mínimos para manter investimentos básicos, e impedir que esse desastres que estão aparecendo possam crescer no próximo governo”, afirmou.

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Fonte: IG ECONOMIA

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