DA ASSESSORIA
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Uma tatuagem no tórax auxiliou na confirmação da identidade do criminoso brasileiro detido nesta semana, na cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e procurado pela Polícia Civil de Mato Grosso. Quando foi preso na terça-feira (28), Igor Oliveira de Campos se apresentou com um nome falso a policiais de Santa Cruz.
A Delegacia de Cáceres foi informada de que brasileiros haviam sido presos no país vizinho e durante contato com polícia boliviana foram encaminhadas imagens do criminoso, que foi reconhecido pela equipe da Polícia Civil por causa de uma tatuagem com o nome de sua mãe, uma vez que as fotos dele aqui no Brasil eram todas antigas.
A Polícia Civil de Cáceres também enviou à polícia da Bolívia os mandados de prisão expedidos contra o criminoso pela Justiça de Mato Grosso, considerado de alta periculosidade e líder de uma organização criminosa.
Diante das informações, a Justiça em Santa Cruz de La Sierra decidiu pela expulsão do brasileiro, que foi trazido em um forte aparato de segurança até a fronteira com Mato Grosso.
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Uma equipe da Delegacia de Cáceres, coordenada pelo delegado Marlon Nogueira se deslocou até a divisa da cidade boliviana de San Matías, onde o criminoso foi entregue à Polícia Civil. Nesta quarta-feira, ele foi encaminhado a uma unidade do Sistema Penitenciário fora da fronteira mato-grossense, em uma areonave do Cioaper.
Ele era o principal alvo da Operação Kraken, realizada pela Polícia Civil neste ano contra uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, de armas e homicídios na região da fronteira entre o Brasil e a Bolívia. A operação foi deflagrada em 21 de julho, para o cumprimento de 91 ordens judiciais de prisão, buscas, bloqueios e sequestro de bens em quatro cidades de Mato Grosso e em Vilhena (RO). Igor estava com mandado de prisão expedido pelos delitos de integrar organização criminosa, comércio ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas.
Ele também tem uma condenação por roubo e tráfico de drogas, cujo mandado de prisão definitiva foi cumprido agora.