O GloboEsporte.com propôs o desafio de comparar a dupla aos comentaristas Ana Thaís Matos, Grafite e Maurício Saraiva. A análise era simples: de 1 a 5 estrelas em cinco quesitos pré-estabelecidos (Cabeceio, Drible, Estrela, Finalização e Velocidade).

“As duas principais estrelas do futebol brasileiro em 2019. Everton tem o drible, o improviso e a concentração em campo. Fatores que o levaram para a Seleção a ponto de Tite ter de repensar o time e até o posicionamento de Neymar.

Gabriel melhorou muito em concentração, principalmente pela maturidade e em especial por ter se encontrado no Flamengo. A incrível relação com a torcida ajudou também. Em campo, explosão e força física são os pontos fortes. Desde os 17 anos ele sempre foi muito preocupado com a preparação física, prova disso são as poucas lesões na carreira.

São dois ótimos atacantes, Gabriel artilheiro do Brasileirão, e Everton confirmando cada vez mais seu lugar na Seleção brasileira”.

“São grandes jogadores que vivem momentos especiais. Avaliando os dois, vejo que o Everton é um fator desequilibrante para o Grêmio até maior do que o Gabigol é para o Flamengo.

O Jesus têm alternativas na ausência do Gabriel. Caso do Bruno Henrique ou outros jogadores, não muda tanto o sistema. Para uma eventual passagem à final, o Grêmio passa muito pela atuação do Everton, que vive uma grande fase.

Os dois serão decisivos para suas equipes. O Everton já mostrou contra o Palmeiras (nas quartas da Libertadores) que é um cara iluminado em decisões. O Gabriel vem mostrando ao longo da temporada tudo que pode. O Gabigol leva até uma vantagem por jogar num time mais estruturado, com mais qualidade, mas não fico surpreso se o Everton desequilibrar”.

“Éverton é mais independente do que Gabigol, que precisa de alguém para abastecê-lo enquanto Éverton é mais capaz de resolver as coisas por si mesmo. São dois grandes atacantes, merecem Seleção, e Éverton, a titularidade”.