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ALMT - Posto TRE - Abril

TROCA DE FARPAS

Taques rebate e diz que Antonio Joaquim quis aposentadoria para fugir do STF; ouça

Reprodução

Pedro Taques (sem partido) rebateu Antonio Joaquim, em entrevista dada ao jornal da Capital, na manhã desta terça-feira (10), de que ele, Taques, foi responsável pelo conselheiro não conseguir se aposentar do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para ser candidato ao Governo do Estado em 2018.

Segundo o ex-governador, Antonio Joaquim tentou fugir do Supremo Tribunal Federal (STF).

“…ele, o conselheiro, ele tentou fugir do Supremo Tribunal Federal de que maneira, ele fez um pedido ao governador, eu pedi um parecer para procuradoria-geral do estado, que era a o doutor Gallo, atual secretário de Fazenda e ele fez um parecer dando conta que devia ser comunicado o Supremo Tribunal Federal a respeito desse pedido do conselheiro afastado Antonio Joaquim uma vez que o Supremo, através do ministro Fux, estava presidindo uma investigação contra o Antonio Joaquim, eu só comuniquei ao Supremo e o Supremo Tribunal Federal determinou que a aposentadoria não pudesse. Eu não fiz nada, eu só cumpri a lei. Depois disso, o Superior Tribunal de Justiça manteve o afastamento dele e dos outros conselheiros. Ele estava tentando fugir do julgamento do Supremo Tribunal Federal e do STJ, por isso, ele pediu a aposentadoria. Eu não tenho nada contra o conselheiro Antonio Joaquim.”

Ainda em sua versão, o ex-chefe do executivo estadual ironizou o conselheiro.

“… eu não estou mais em tempo de ficar batendo boca com Antonio Joaquim, se ele acha que ele tem voz grossa e, por isso, ele é honesto, ele é homem que põe medo em qualquer pessoa, ele precisa entender que vivemos em uma democracia”.

Nessa segunda-feira (9), o conselheiro titular afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antonio Joaquim, acusou o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e o governador de Mato Grosso, à época, Pedro Taques (sem partido), de serem os responsáveis pelo seu afastamento que está perto de completar 30 meses.

“Desde que tudo isso começou eu tive a certeza de que estou sendo punido por ter decidido pleitear uma candidatura ao Governo do Estado. Este é o verdadeiro crime que cometi! Hoje, mais do que nunca, sei que sou vítima de uma trama sórdida e covarde, uma grande farsa, executada por dois bandidos, ex-procuradores do MPF, o então procurador-geral Rodrigo Janot e o Sr. Pedro Taques, desencadeada com o único objetivo de impedir a minha presença no processo eleitoral de 2018”.

O conselheiro está afastado de suas funções desde o dia 14 de setembro de 2017, após a deflagração da Operação Malbolge feita, com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF).

Antonio Joaquim é citado na delação do ex-governador Silval Barbosa (sem partido) de ter recebido propina, juntamente com outros quatro conselheiros titulares afastados, no valor de R$ 53 milhões, para fazer vista grossa do Programa MT Integrado. Ele também é citado por vender uma fazenda ao empresário Wanderlei Torres, dono da Trimec, que tinha como sócio oculto o próprio Silval.

Antonio Joaquim nega que tenha cometido crimes citados pelo ex-chefe do executivo estadual.

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