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O juiz Luis Augusto Veras Gadelha, em substituição na Vara da Violência Doméstica contra a Mulher de Várzea Grande, manteve a prisão de Junior dos Santos Igesca, de 36 anos, acusado de assassinar a golpes de faca a ex-esposa, a técnica de enfermagem Franciele Robert da Silva, 33 anos, e o pai dela, Aparecido José da Silva, 67 anos.
O feminicídio seguido de homicídio ocorreu na tarde deste último domingo (5), na casa do idoso localizada no bairro Jardim Glória 1, em Várzea Grande.
O delegado Olímpio da Cunha Fernandes Jr., da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelo caso, representou pela prisão preventiva do criminoso. Na justificava, ele alegou que se for solto, ele poderá cometer outros crimes.
Conforme consta no documento, o magistrado observou “a forma como foram praticados os crimes revelam a extrema periculosidade e frieza do indiciado, que, certamente por não aceitar a separação, ceifou a vida da ex-companheira a facadas na frente da sua filha, de apenas 12 anos de idade”.
Em outro trecho, Gadelha cita o assassino deva fica preso até a conclusão do inquérito. “Deve o indiciado, portanto, permanecer preso durante a conclusão do inquérito policial e eventual instrução criminal para garantia da ordem pública em razão da gravidade em concreto da sua conduta”, concluiu.